Revista Pardo

Drª. Sabrina Duarte: Vitamina D em psiquiatria

Estudos sobre a vitamina D tem sido realizados em diversos contextos, do câncer a demência. E com a psiquiatria não é diferente!

O principal transtorno estudado nesses estudos é a depressão. Em um de 2022, notou-se uma leve redução da incidência de depressão com o uso de vitamina D. Pacientes com redução importante de vitamina D sérica e mulheres se beneficiaram ainda mais no seu uso para tratar e prevenir depressão.

Então todo paciente deprimido deve ser suplementado com vitamina D? Calma lá!

Os estudos, apesar de promisssores, ainda apresentam grande heterogeneidade, com falta de padronização dos protocolos, principalmente da dosagem. Mas entendo que pacientes com transtorno de humor merecem uma dosagem sérica de vitamina D.

Lembrando que os todos devem ter exposição solar adequada, de preferência realizando atividades físicas para um maior efeito, tanto da absorção, quanto na tratamento de distúrbios de humor. No entanto, como a vitamina D é lipossolúvel, há risco de acúmulo em tecido adiposo, o que acarreta hipervitaminose.

Por isso, as doses devem ser adequadas, sendo que doses de 1800 a 4000 UI/dia são válidas como aliadas no tratamento da depressão. Ainda assim, estudos laboratoriais devem ser realizados a cada 2-3 meses para verificar se a dosagem deve permanecer a mesma.

Por isso, não se automedique. Acompanhamento profissional é de suma importância para que o tratamento seja eficaz!

 

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Sabrina Duarte

Sabrina Duarte

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