Hoje, enquanto estava fotografando uma corrida de bicicleta do JEM ali naquele novo loteamento ao lado do Jardim do Sol, com meu pensamento em busca de um novo fato (ou mesmo antigo) para escrever uma história de assombração…
Ali estava eu, sentado no tronco de uma arvore que fica próxima ao meio fio da rua ainda sem pavimentar, quando surgiu atrás de mim um rapaz que me pregou um susto. Assustei, pois no local não tem nenhuma passagem para o outro loteamento.
Mas tudo bem, passada a surpresa, começamos a conversar, aí me lembrei de uma história contada por ele de uns pássaros gigantes que chegavam voando e sumiam dentro do Cruzeiro. Quando ele ia saindo me disse:
“- Pofi, sabe aquela destilaria que foi do Decão ali perto da Minalice? Pois então, eu trabalhei ali de guarda pôr uns três meses e certa noite eu, como de costume, fui fazer uma ronda ali do lado da portaria. Como a lua estava clara, não levei lanterna, a noite estava tão quieta que parece que o mundo tinha parado por alguns segundos… e foi o suficiente para que as coisas mudassem de repente. Quando eu fui passando em frente ao portão principal, do lado de fora surgiu um animal gigante que parecia aqueles macacos que por aqui eu nunca vi.”
Ele me contou que não costuma ter medo, mas aquela figura sinistra o botou pra correr até onde tinha outros operários descansando. Ao entrar na sala, os companheiros lhe perguntaram:
“O que você viu, Cezar? Está pálido!”
Ele não conseguia responder, só apontava a direção do portão. Mas ninguém saiu pra ver o que fez ele ficar pálido e perder a voz.
Depois que ele seguiu seu caminho, me lembrei da história que o Decão me contou ali na igrejinha dos Badan…
QUALQUER SEMELHANÇA COM A VIDA REAL É PURA COINCIDÊNCIA