Revista Pardo

Após 22 anos de extinção, Ararinhas-azuis voltam ao Brasil

O ano é 2000, virada do milênio. O novo ano e as expectativas do novo século não evitaram que as ararinhas-azuis fossem extintas. Esse foi ano em que foram avistadas pela última vez na Caatinga brasileira. Mas agora, oito delas retornarão para o Nordeste e serão soltas na Bahia, em junho. A espécie Cyanopsitta spixii é nativa da Caatinga, bioma predominante na região, e voltará a povoar o céu do sertão do São Francisco.

O anúncio foi feito pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), que ajudou na reabilitação e monitoramento das aves, vindas da Europa e alocadas em um centro na cidade de Curaçá, no norte da Bahia.

Extinta há 22 anos

A ararinha-azul chegou a ser considerada extinta na região há 22 anos. Desde então, pesquisadores e grupos de ambientalistas iniciaram uma mobilização para tentar reintroduzir as aves ao habitat natural.

O projeto é um acordo de Cooperação Técnica entre o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), do Ministério do Meio Ambiente (MMA), e a ONG alemã Association for the Conservation of Threatend Parrots (ACTP).

Ajuda internacional

Para reintegrar as aves na Caatinga, o ICMBio trouxe, em março de 2020, 52 ararinhas da Alemanha e da Bélgica. Elas foram levadas para a unidade de conservação em Curaçá, para serem preparadas para voltar à natureza brasileira. Com isso, a ideia é que haja mais soltura nos próximos anos até que exista uma população estável da espécie, em liberdade no norte da Bahia.

 

Foto destaque da matéria: Canva

Fonte: Só Notícia Boa

Lilian Queiroz

Lilian Queiroz

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